quinta-feira, 22 de março de 2018



Título: Os vencedores do medo

Autor:  
Célia Barreto Carvalho, Suzana Nunes Caldeira, Pedro Almeida Maia


Sinopse: 
As crianças das histórias — o António, a Rita, a Luana, a Maria, o Li e a Mariana — têm os mesmos receios e apreensões, sofrem as mesmas dúvidas e inquietações, têm as mesmas surpresas e alegrias das crianças dos nossos dias. O golfinho Necas faz a identificação das emoções e ensina aos amigos, numa linguagem simples e direta, a função que estas têm na nossa sobrevivência e a forma de as utilizar na promoção do bem-estar. Deste modo, o Necas ajuda-os a compreenderem o turbilhão interior que os move e como podem usar essa energia de forma positiva e saudável.
Dotar os mais novos dos requisitos necessários à compreensão de si mesmos, e de si na relação com os outros, é um primeiro passo de enorme importância que contribuirá para um crescimento mais equilibrado e para o sucesso na vida.



Título- Contos para a infância
Autor- Guerra Junqueiro

Literatura Portuguesa/Infantil/Contos


Sinopse
Plano Nacional de Leitura

Leitura recomendada no 3.º ano de escolaridade.



Este livro apresenta três contos que partilham entre si a beleza da ingenuidade e a inocência. Histórias simples que permitem interiorizar de forma divertida valores como a justiça e a verdade.




Título- O Bigode picante do avô Roberto
Autor- Vânia Leal Oliveira

Literatura Portuguesa/Infantil


Sinopse:
O Bigode Picante do Avô Roberto é uma história carinhosa que pretende alertar para os problemas do tabagismo. De novo, a Luana acompanha-nos nesta aprendizagem onde são ensinados não só os malefícios do tabaco mas o funcionamento do sistema respiratório.


Título- Almas Cativas e poemas dispersos
Autor- Roberto Mesquita

Literatura Portuguesa/Poesia


Sinopse:
O título, Almas Cativas, pedira-o emprestado a Antero de Quental, num sinal claro de afinidade electiva. Em 1931 cumpria-se tardiamente o desígnio desse labor quase secreto e o livro vinha, por fim, a público. Um dos exemplares chega às mãos de Vitorino Nemésio, que encontra no «opúsculo de capa cor-de-rosa, em papel amarelento e tipo gasto, sem sedução nenhuma», que compara a «um Relatório de Contas», uma escrita que se lhe afigura «a melhor imagem da dispersão e sonolência da vida nos Açores», com o seu «perfil difuso e abúlico da açorianidade». Nemésio já lera muito e estava, portanto, apto a ver em Mesquita o primeiro poeta a exprimir «alguma coisa de essencial na condição humana tal como ela se apresenta nas ilhas dos Açores», reconhecendo-lhe ainda «um lugar importante no simbolismo português, ao lado dos seus príncipes, que não devem ficar envergonhados por não ser companhia retumbante (António Nobre, Camilo Pessanha, Eugénio de Castro)»
Curiosidade:
Roberto de Mesquita nasceu a 19 de Junho de 1871, na ilha das Flores, lugar onde viveu quase ininterruptamente. Os Açores foram a sua pátria: fez estudos na Terceira e no Faial e trabalhou alguns anos no Pico e no Corvo, na condição de funcionário da Fazenda Pública. 
Do arquipélago apenas saiu uma vez, em 1904, tendo-se deslocado a algumas cidades de Portugal continental. Casou, mas não teve filhos. Levou uma vida de isolamento, temperada pela leitura, pela música (foi primeiro-clarinete na Filarmônica União Musical Florentina), pelos afazeres do emprego. Morreu no dia 31 de Dezembro de 1923, a recitar versos de simbolistas franceses e de poetas lusos. 
     Em vida, não publicou senão meia dúzia de poemas em jornais e revistas. O livro, Almas Cativas, seria editado oito anos depois da sua morte, em 1931. Uma edição modesta, de tiragem reduzida que parecia votada ao silêncio, não fora Vitorino Nemésio ter encontrado aí «uma tristeza emotiva, quase climatérica, que aflora uma alma entorpecida pela humidade dos Açores». A segunda edição, revista e aumentada, sairia várias décadas depois, em 1973.